Hoje é Dia Nacional da Adoção
Criado
em 1996 no 1º Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção, o
Dia Nacional da Adoção é uma conquista da sociedade brasileira cujo objetivo é
promover a reflexão sobre o assunto e fortalecer a luta pela desmistificação da
adoção e oportunidade de comemoração para as famílias formadas por adoção.
De
acordo com o Portal Wikipédia, no Direito Civil, a adoção é o ato jurídico no
qual um indivíduo é permanentemente assumido como filho por uma pessoa ou por
um casal que não são os pais biológicos do adotado.
Dados
levantados pela Agencia Brasil, informam que atualmente o Brasil possui quase
40 mil crianças e adolescentes abrigadas e apenas 15% do total estão
habilitadas para a adoção e fazem parte do Cadastro Nacional de Adoção. Por outro
lado, no mesmo Cadastro cerca de 20 mil famílias aguardam para adotar.
Segundo
a matéria da Agência Brasil, a legislação enfatiza que o Estado deve esgotar
todas as possibilidades de reintegração com a família natural antes de a
criança ser encaminhada para adoção, o que é visto como o último recurso. A
busca pelas famílias e as tentativas de reinserir a criança no seu lar de
origem podem levar anos. Juízes, diretores de instituições e outros
profissionais que trabalham com adoção criticam essa lentidão e avaliam que a criança
perde oportunidades de ganhar um novo lar.
Em
entrevista concedida à Revista Crescer, a psicóloga Lídia Levy, supervisora da
equipe de psicologia da PUC-Rio, que atua em diferentes varas do Rio de Janeiro,
explica que para adotar uma criança, é necessário sentir um desejo
profundo de ter filhos.
“Não
se pode confundir com a vontade de ajudar uma criança ou suprir uma carência da
vida. Não é esse sentimento que você deve ter, é amor de mãe ou pai. Confundir
o real motivo para adotar é como engravidar para salvar o casamento e depois se
separar, ou seja, aquela criança nasceu para consertar outra coisa", diz
Levy. E ela compara a situação como quando se tem um filho biológico. Ou
seja, quando você segurou seu filho no colo, não o amava do mesmo jeito que o
ama hoje. Afinal, o amor é construído a cada dia, assim como a
maternidade também.
Se você tem esse desejo, o primeiro passo é comparecer a um Juizado da
Infância e da Juventude mais próximo. Lá, será feito um estudo do adotante que
receberá um certificado de Habilitação e, então, entrará no cadastro (fila)
para realizar uma adoção.
Fonte: Agencia Brasil, Wikipédia e Revista Crescer
Os
principais desafios de quem deseja adotar
- Preparar-se com
antecedência: buscar informações e preparação psicológica sobre o processo e a
dinâmica familiar que envolve a adoção;
- Revelação precoce da adoção para o filho, ou seja, falar sempre e desde sempre;
- Conversar sobre adoção e sobre sua história com o filho em diferentes momentos do seu desenvolvimento;
- Respeitar a criança e ajudá-la se ele quiser mais detalhes sobre a sua família de origem;
- Preparar cuidadosamente toda a família (tios, avós e amigos próximos) sobre a adoção para que não seja surpresa e, assim, diminuir o risco de discriminação;
- Revelação precoce da adoção para o filho, ou seja, falar sempre e desde sempre;
- Conversar sobre adoção e sobre sua história com o filho em diferentes momentos do seu desenvolvimento;
- Respeitar a criança e ajudá-la se ele quiser mais detalhes sobre a sua família de origem;
- Preparar cuidadosamente toda a família (tios, avós e amigos próximos) sobre a adoção para que não seja surpresa e, assim, diminuir o risco de discriminação;
- Falar do tema com tranquilidade e sentir-se confortável diante de estranhos e amigos. Não é preciso falar sobre o assunto o tempo todo; lembre que segredo sobre a situação não é bom, mas privacidade é essencial.
Fonte: Livro Adote com Carinho (Editora Juruá)
Para saber mais sobre adoção:
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